A sobrecarga de informações está arruinando sua vida
Você já parou para pensar que a quantidade de informação que recebe todos os dias pode estar afetando sua saúde mental? A sobrecarga de informações está arruinando sua vida. Você já se sentiu ansioso ou estressado por causa da quantidade de informações que recebe todos os dias? Sabe aquela sensação de que seu cérebro não…
Você já parou para pensar que a quantidade de informação que recebe todos os dias pode estar afetando sua saúde mental? A sobrecarga de informações está arruinando sua vida.
Você já se sentiu ansioso ou estressado por causa da quantidade de informações que recebe todos os dias? Sabe aquela sensação de que seu cérebro não consegue processar tudo o que está acontecendo ao seu redor? Pois é, você não está sozinho.
Desde o surgimento da internet e dos celulares, o mundo se tornou mais conectado do que nunca. Hoje, é possível ter acesso a uma quantidade inimaginável de informações em apenas alguns segundos, em qualquer lugar do mundo. Mas essa facilidade tem um preço. Estamos constantemente expostos a uma sobrecarga de informações que pode afetar negativamente nossa saúde mental e nossa qualidade de vida.
A resposta está na forma como nosso cérebro processa as informações. A ciência já provou que nossa capacidade de processar informações é limitada, e se tentamos absorver mais do que somos capazes, simplesmente travamos.
Vivemos em um mundo conectado
Vivemos em um mundo conectado, onde a tecnologia nos permite estar em contato com tudo e todos a todo momento. Mas isso nem sempre é bom. A constante necessidade de checar o celular, responder a notificações e consumir informações sem parar pode nos colocar em um estado de sobrecarga que pode levar a graves consequências para a nossa saúde mental.
Se tentamos absorver mais do que somos capazes, nosso cérebro simplesmente trava. É como se nosso “processador” estivesse sobrecarregado e não conseguisse mais lidar com as informações que recebemos, igual acontece com um computador superaquecido.
Quando estamos constantemente expostos a uma sobrecarga de informações, nosso cérebro não consegue processá-las adequadamente. Isso pode levar a problemas como ansiedade, estresse, depressão e até mesmo problemas físicos, como dores de cabeça e problemas de sono.
Estamos perdendo a capacidade de nos concentrar em uma tarefa por muito tempo, e nos tornando cada vez mais impacientes e ansiosos.
Nossos pensamentos são chatos
Atualmente, é raro nos permitirmos apenas olhar pela janela ou se sentar em nossos quintais sem fazer nada, apenas contemplando o céu. Nunca paramos por um momento e deixamos nossa mente divagar em territórios profundos e inexplorados.
Acontece que mergulhar profundamente em nossos próprios pensamentos é algo que não gostamos muito de fazer. Achamos isso chato e faremos qualquer coisa para aliviar o tédio, mesmo que isso signifique nos sujeitarmos a choques elétricos, e infelizmente isso não é um exagero.
Em um estudo realizado na Universidade da Virgínia, um psicólogo social chamado Timothy Wilson recrutou centenas de estudantes voluntários para participar do que ele chamou de “períodos de pensamento”.
Os indivíduos foram colocados em pequenas salas com paredes brancas e sem pertences pessoais. Eles foram instruídos a se entreter apenas com seus pensamentos pelo curto tempo de 6 a 15 minutos. Após a experiência, cerca de 50% dos voluntários não gostaram de estar sozinhos com seus pensamentos, citando que foi “entediante”.
Em um estudo seguinte, os pesquisadores deixaram os voluntários na sala por mais 15 minutos. Mas agora os participantes tinham a opção de ficar sentados sem distrações ou pressionar um botão para aplicar choques elétricos em si mesmos.
Surpreendentemente, cerca de 67% dos homens e 25% das mulheres aplicaram o choque pelo menos uma vez durante o teste, em vez de apenas sentar e não fazer nada. Antes do experimento, em uma conversa com os cientistas, a maioria dos participantes tinha afirmado que pagaria para não receber os choques, mas mudou de ideia diante do tédio.
Esta pesquisa sugere que, infelizmente, muitos de nós preferiríamos experimentar dor física a encarar nossos próprios pensamentos.
Mas por que evitamos nossos próprios pensamentos?
Mas por que evitamos nossos próprios pensamentos? Pode ser porque estamos sempre ocupados, sempre correndo para fazer algo ou chegar a algum lugar. O silêncio e a quietude podem ser estranhos e desconfortáveis para nós. Além disso, nossos pensamentos nem sempre são agradáveis ou fáceis de enfrentar. Podemos ter preocupações, medos ou traumas que preferimos evitar.
No entanto, há muitos benefícios em permitir-se momentos de contemplação e reflexão. Ao explorar nossos próprios pensamentos, podemos encontrar clareza e insights que não teríamos encontrado de outra forma. Também podemos aprender mais sobre nós mesmos e nossas emoções, o que pode nos ajudar a tomar decisões mais conscientes. Não é à toa que programadores, escritores e pessoas em geral acabam tendo as melhores ideias enquanto estão tomando banho, durante uma caminhada ou acabaram de deitar-se para dormir.
Então, da próxima vez que você estiver com um momento livre, experimente apenas sentar e deixar sua mente divagar. Não se preocupe se seus pensamentos parecem estranhos ou desconexos no começo. Com o tempo, você pode descobrir que essa prática traz uma sensação de calma e clareza que você nunca soube que precisava.
Mas como lidar com isso?
Mas como lidar com isso? Como encontrar um equilíbrio entre estar conectado e cuidar da nossa saúde mental?
A resposta é simples: desconectar um pouco. Mas nem sempre fácil tomar essa atitude.
Desligue o celular, tire um tempo para si mesmo e permita que sua mente descanse. Aproveite para meditar, caminhar na natureza, praticar ioga ou simplesmente ficar em silêncio. Esse tempo de desconexão pode fazer maravilhas pela sua saúde mental e bem-estar.
Além disso, é importante estabelecer limites saudáveis para o uso de tecnologia. Isso significa limitar o tempo gasto nas redes sociais e na verificação de e-mails, desligar as notificações quando não precisamos delas e evitar o uso de tecnologia antes de dormir.
Também é importante escolher cuidadosamente as fontes de informação que consumimos e evitar o excesso de informações desnecessárias ou prejudiciais. Devemos priorizar informações relevantes e de qualidade, em vez de nos sobrecarregar com informações sem sentido ou notícias negativas que podem afetar negativamente nosso bem-estar.
Não é só o excesso de estímulos tecnológicos que podem nos afetar. O ambiente em que vivemos também pode ser uma fonte de sobrecarga. O barulho constante, as luzes brilhantes, as cores vibrantes, tudo isso pode ser um estímulo a mais que nosso cérebro precisa processar.
A sobrecarga de informações
Já parou para pensar que J.K. Rowling, autora da série Harry Potter, formulou todas as ideias para seu livro em uma viagem? Foi durante o trajeto de trem de Manchester a Londres, que durou cerca quatro horas. Se na ocasião ela estivesse assistindo uma série da Netflix em seu iPad, provavelmente não teria dado vida a Harry e seu mundo mágico.
Em resumo, a sobrecarga de informações pode ter um impacto significativo em nossa saúde mental e qualidade de vida. Para evitar esses efeitos negativos, precisamos mudar nossos comportamentos, estabelecer limites saudáveis para o uso de tecnologia e priorizar a qualidade em vez da quantidade de informações que consumimos. Com uma abordagem mais consciente e equilibrada em relação à tecnologia, podemos melhorar significativamente nossa saúde mental e bem-estar geral.
Você se sente sobrecarregado no seu dia a dia? Faz alguma coisa para amenizar isso? Me conte aqui nos comentários que eu quero saber. Ahh, e não esqueça de deixar o like e conferir a sua inscrição aqui em nosso canal no YouTube.
- Créditos
Roteiro: Alexandre Cordeiro com ajuda do ChatGPT
Edição e narração: Alexandre Cordeiro
Imagens: Pexels, Pixabay e Giphy
Thumbnail: Esqueleto gerado no Dream e editado no Canva
Informações: aperture.gg - Overstimulation is Ruining Your Life
Músicas: Biblioteca de áudio do YouTube