Neste artigo, exploraremos uma série de designs de celulares e smartphones que simplesmente não funcionaram, seja em termos de funcionalidade ou marketing.
Confesso que muitos desses aparelhos eu mesmo não conhecia, pois sequer foram lançados aqui no Brasil. Algumas dessas tentativas buscaram combinar telefones com outras tecnologias, enquanto outras procuraram revolucionar o design de celulares. A única coisa que todas elas têm em comum é que falharam em atingir o alvo.
10. AEsir AE+Y (2011)
Começamos nossa lista com um caso atípico. Em vez de inovar, a AEsir tentou conquistar o mercado de telefones de alta qualidade usando materiais caros, como ouro, cerâmica, cristal de safira e parafusos de alta qualidade. No entanto, apesar de seu aspecto luxuoso, esse telefone não conseguia nem se conectar à internet. Lançado em 2011, quando a Apple já estava no iPhone 4s, o AEsir AE+Y parecia mais um celular de designer do que um dispositivo funcional.
9. Motorola Rokr E1
A Motorola tentou capitalizar sua relação com a Apple ao lançar o Rokr E1, promovido como um “telefone do iTunes”. Apesar de sua integração com o iTunes, o Rokr E1 tinha limitações significativas. Ele podia armazenar apenas 100 músicas, em comparação com os dedicados players de MP3 da época. Além disso, as transferências de mídia eram lentas, usando a tecnologia USB 1.1 em um momento em que o USB 2.0 já estava disponível há anos.
8. Siemens Xelibri 6 (2003)
A Siemens tentou criar um telefone que se adequasse ao gosto das mulheres, dando-lhe a forma de um estojo de maquiagem. Embora tenha chamado a atenção com seu design chamativo, a adição de dois espelhos não era suficiente para compensar uma configuração de teclado estranha e pouco prática.
7. BlackBerry Passport (2014)
A BlackBerry, uma vez símbolo de qualidade e status, teve dificuldades em acompanhar a ascensão dos smartphones com tela sensível ao toque. O BlackBerry Passport tentou combinar uma tela sensível ao toque com um teclado físico, mas seu design amplo tornava-o volumoso e problemático para transportar. Além disso, as dimensões da tela causavam problemas com vídeos e aplicativos.
6. Compulab Exeda (2009)
A Compulab, era mais conhecida por seus computadores e componentes, mas tentou entrar no mercado de smartphones com o Exeda. Ele se destacava por possuir uma porta Ethernet, algo incomum em smartphones. No entanto, essa característica única tornava o telefone volumoso e direcionado apenas a um público seleto.
5. Nokia 7280 (2005)
O Nokia 7280 tinha um design que o fazia parecer um tubo de batom. Uma de suas características mais notáveis era a falta de um teclado tradicional. Em vez disso, os números tinham que ser discados usando uma roda de rolagem, o que tornava o processo bastante lento e complicado.
4. Projeto Ara do Google (2013 – 2016)
O Projeto Ara do Google era um conceito de smartphone modular que buscava permitir a personalização do telefone por meio da adição de módulos. Embora a ideia fosse reduzir o desperdício e tornar os smartphones mais acessíveis, a abordagem resultava em telefones volumosos e pouco práticos. O projeto foi silenciosamente abandonado em 2016.
3. Sony Ericsson Xperia Play (2011)
A Sony tinha uma posição privilegiada para unir smartphones e jogos, mas o Xperia Play não conseguiu cumprir essa promessa. Embora apresentasse um gamepad deslizante, seu hardware limitado e problemas de jogabilidade o tornaram obsoleto rapidamente.
2. Toshiba G450 (2008)
Lançado em 2008, o Toshiba G450 era um híbrido de celular, player de MP3 e modem portátil. No entanto, sua estranha interface e múltiplas funções o tornavam mais complicado do que útil.
1. Nokia N-Gage (2003)
Por fim, temos o Nokia N-Gage. Com seu formato estranho e a tentativa de combinar telefone e console de jogos, o N-Gage foi um fracasso retumbante. Seu design desajeitado e preço alto contribuíram para seu fracasso no mercado.
Esses são apenas alguns exemplos de designs de celulares que não conseguiram atender às expectativas. Eles nos lembram que, no mundo da tecnologia, nem todas as ideias inovadoras se traduzem em sucesso.
