Sorteio: Game brasileiro DungeonLand + entrevista
Hoje é dia de dar prêmios aos nossos leitores! Principalmente aqueles que curtem games. Sortearemos o DungeonLand! Não perca tempo! Participe agora mesmo do sorteio que ocorrerá através da nossa página no Facebook pelo aplicativo YesGanhei. O sorteio vai ocorrer dia 12 de setembro. ATENÇÃO! Para você ter certeza que está concorrendo ao game, depois…
Hoje é dia de dar prêmios aos nossos leitores! Principalmente aqueles que curtem games. Sortearemos o DungeonLand!
Não perca tempo! Participe agora mesmo do sorteio que ocorrerá através da nossa página no Facebook pelo aplicativo YesGanhei. O sorteio vai ocorrer dia 12 de setembro
Veja também: Saldão de fim de ano Steam
Nós vamos sortear uma chave pela Steam do jogo brasileiro DungeonLand, e para você que não conhece, confira a entrevista com Marcos Venturelli (um dos desenvolvedores do game).
Entrevista sobre o game DungeonLand
Chega de lero-lero e vamos logo a entrevista sobre o game com o desenvolvedor Marcos Venturelli.
Gabriel: Para começar, sobre o que se trata o jogo DungeonLand, ele é um jogo somente multiplayer?
MV: DungeonLand é um hack ‘n slash cooperativo que leva os jogadores num turismo mortal através de um parque temático medieval. Jogando como um Ladrão, Guerreiro ou Mago, os heróis precisarão trabalhar juntos como uma equipe para vencer o capataz do mal desse “Trágico Reino” – O Dungeon Maestro. O mais “trolls” podem assumir o papel do próprio Dungeon Maestro para acabar com seus amigos.
O jogo foi feito pra multiplayer. É possível jogar com BOTs, mas a experiência legal de jogo, mesmo, é multiplayer.
Gabriel: Há planos do DungeonLand sair para os consoles?
MV:Atualmente, não. Mas seria bem legal! : )
Gabriel: Podemos esperar uma versão brasileira do jogo com legendas e dublagem?
MV: O jogo já está disponível em português para todos os usuários, assim como em alemão, francês, inglês e chinês simplificado.
Gabriel: Está cada vez mais forte os campeonatos de jogos eletrônicos pelo mundo a fora, você acha que o DungeonLand pode ganhar espaço nessa modalidade?
MV: Ah, não. O jogo não foi feito pra isso. Aliás, acho que foi exatamente o oposto: queríamos dar às pessoas uma experiência de jogar no sofá, com os amigos, dando risada. DungeonLand é feito pra dar risada em um final de semana com os amigos, nada mais.
Gabriel: Como está sendo o feedback dos jogadores e das empresas que estão trabalhando com vocês, Paradox e Steam?
MV: Tem sido uma experiência muito legal! Vimos gente do mundo todo jogando, juntando os amigos para se divertir. Trabalhar com a Paradox e a Valve foi super tranquilo, e pelo feedback que recebemos até hoje parece que foi mútuo (risos)!
Gabriel: O jogo foi lançado este ano e ficou entre os mais vendidos na Steam na semana do seu lançamento. Como está andamento das vendas? Tem algum número que possa ser divulgado?
MV: Não podemos divulgar os números, são da Paradox. Mas depois de um volume muito grande inicial de vendas, o jogo deu uma caída rápida. Não sabemos se foi por causa de pirataria, ou pouca verba de marketing que nós temos. Mas é bem difícil se manter na mídia sendo um estúdio pequeno e de primeira viagem como o nosso.
Nota TecnoUP: Caso você deseje comprar o jogo, ele custa apenas R$16,99. Confira através clicando aqui.
Gabriel: O que podemos esperar do futuro do DungeonLand?
MV: Acabamos de lançar o patch 1.1, que incluiu várias novas funcionalidades gratuitas no jogo – principalmente a Infinite Dungeon. Mais alguns patches e uma “edição completa” do jogo devem estar a caminho logo.
Gabriel: Como foi o primeiro contato com a Paradox? Vocês tiveram que ir até lá pessoalmente ou foi mais contato on-line?
MV: Foi por e-mail! (risos). A gente tinha conversado pessoalmente com mais de vinte publicadoras durante a GDC de 2011, mas acabou que foi por e-mail que fechamos com a Paradox, mesmo.
Gabriel: A Critical Studio ganhou notoriedade aqui no Brasil por ser a primeira empresa a disponibilizar um jogo na Steam. Foi tranquila essa negociação, ou foi a distribuidora Paradox que cuidou da papelada?
MV: A Paradox. É justamente uma das grandes motivações para procurarmos uma publicadora, né, você tem uma entrada muito mais fácil nos canais de distribuição, e com a Steam não é diferente.
Gabriel: O que você acha que a Critical Studio estúdio fez de diferente para conseguir o apoio de uma distribuidora e consequentemente entrar na Steam?
MV: Acho que de diferente, nada! Só corremos atrás. Acho que hoje em dia não tem desculpas, é só correr atrás, ter muita auto-crítica e procurar fazer um trabalho de qualidade. Nós montamos a Critical pra isso, e é isso que pretendemos continuar fazendo.
Gabriel: Quantas pessoas fazem parte da equipe?
MV: Atualmente somos onze pessoas.
Gabriel: Contratar funcionários para criação de games aqui no Brasil não deve ser fácil, o que um candidato precisa ter para fazer parte da equipe?
MV: O que nós mais procuramos são pessoas que não são acomodadas. Todo mundo fala que gosta de jogo, mas infelizmente é raro ver alguém que realmente faz alguma coisa. Valorizamos muito quem senta a bunda na cadeira e produz, com o único objetivo de aprender, ganhar experiência.
Acho que essa falta de medo de tentar, de estudar, de correr atrás, isso é o mais importante. Se vier misturado com talento e bom-gosto, então, ótimo (risos)!
Gabriel: Agora falando um pouco mais do Futuro? Há outro projeto de jogo em andamento ou um DungeonLand 2 a caminho?
MV: Temos um novo jogo! Vamos anunciar daqui a algumas semanas. Na verdade temos DOIS jogos em produção, mas esse Segundo é um segredo mais bem-guardado…. #mistério
Gabriel: Muito obrigado por ceder seu tempo a nós! Caso queira deixar algum recado, este é o momento.
MV: Muito obrigado você por ceder esse espaço para divulgar o nosso trabalho. Gostaria de agradecer a todos que compraram Dungeonland e nos ajudaram a manter o nosso sonho vivo!
Um abraço pra todos vocês!